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Liberdade

  • Foto do escritor: Eliza Maciel
    Eliza Maciel
  • 3 de fev. de 2023
  • 1 min de leitura

Liberdade é uma palavra na qual tropeçamos em verso e prosa. Ela vive na boca das minorias, nos cadernos dos adolescentes, nos discursos de políticos e premiações, nas músicas que mais gostamos. Muitas vezes é um grito de guerra, outras tantas é uma súplica, sussurrada dentro de casa.


Os dicionários nos surpreendem com o número de definições. E chega a ser engraçado ver as tentativas para lhe dar contorno, limite e precisão. “Os limites da lei”, “dentro do que é moral”, “normas racionais e socialmente aceitas” são exemplos divertidos dessas tentativas vãs, porque exigem que possamos discutir a legitimidade das supostas leis, moralidade e aceitação social.


Deixemos de lado os dicionários. George Bernard Shaw, escritor e jornalista (1856-1950), resumiu assim: “liberdade significa responsabilidade”. Uma não existe sem a outra. Só é livre quem responde por isso, quem suporta sustentar-se como tal.


Esperar facilidades, compreensão e acolhimento já é padecer da condição de dependente. Identificações, sim. Essas são o passe para a precária condição de pertencer; e ainda assim, saber-se tão livre quanto tão só.


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